O consumo de filmes e vídeos online caiu no gosto dos internautas brasileiros entre 2012 e 2017. De acordo com a Pesquisa TIC Domicílios, produzida pelo Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), o índice subiu de 49% para 71%.

Com o alcance, o conteúdo em vídeo chegou à primeira posição entre as atividades midiáticas mais realizadas entre os internautas do Brasil, empatando com o consumo de áudio na web que entre 2013 e 2017 passou de 63% para 71%. Já o hábito de jogar pela web ficou estável nos últimos cinco anos, variando de 33% para 34%.

Segundo o ranking de sites Alexa, das cinco páginas mais acessadas do país, duas têm entre suas atividades principais o oferecimento de vídeos online: YouTube, em 3º, e Globo.com, em 5º lugar. O relatório YouTube Insights 2017, registrou 98 milhões de usuários no país.

Na avaliação da pesquisadora em ativos culturais e doutoranda do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Daniele Dantas, o impulsionando o consumo de vídeo online no país e no mundo está ligado a maior disponibilidade de plataformas de distribuição destes conteúdos, especialmente de forma gratuita. Além disso uma conectividade maior das pessoas, a disseminação dos dispositivos móveis e mudanças nos hábitos de consumo audiovisual dos usuários também estimulam  o crescimento deste fenômeno nos próximos anos.